sábado, 12 de abril de 2014

PAZ 


É como se ela fosse uma borboleta sempre em fuga. Ás vezes, pousa no meu dedo trazendo esperanças de que vai permanecer comigo, mas com o tempo parece que se cansa e vai embora. Eu até poderia fechar minhas mãos quando estivesse por perto, trancafiá-la, sem correr risco de ver sua partida. No entanto não à teria para sempre e sim sufocaria a ponto de nunca mais tê-la. Minha pequena paz foi embora já faz dias, porém eu sei que a qualquer instante baterá na minha porta e vai estar me confortando enquanto descansa nas minhas mãos depois de longas viagens acalmando corações desesperados como o meu.

Hanna

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