sábado, 26 de maio de 2012

 
❝ Sou dessa geração de poetas de mesa que detestam pegar o papel e caneta e preferem um teclado bem macio e tangível, infelizmente sou dessa geração que quando vê uma folha em branco já fica com uma tremedeira e um vácuo mental preenchido apenas pela ânsia de chegar em frente a tela de cristal e depositar o que sentes, o que pensa que sentes e o que sentirá. Sou dessa geração de notas não tão altas em redação porque uma folha em branco nunca é uma folha em branco, é um fantasma disfarçado, é o incólume silêncio em que esta geração a que pertenço odeia ficar. Sou da geração de poetas chulos que não param quando a seta de retrocesso é teclada e pinta tudo de branco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário